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quinta-feira, 22 de maio de 2014

Narcelio Noe Bandeira dos Santos - Contra Mestre Narcelio



 Sou Cordão de Ouro, 
 Sou Cordão de Ouro,
 Sou cordão de Ouro,
 "Dendezin" Cordão de Ouro...

                            CM Narcelio Bandeira


 Contra Mestre Narcelio começou a prática da capoeira na década de 90 em projetos sociais direcionados a crianças carentes na cidade de Fortaleza- CE. Quando criança, próximo de sua casa, viu e ouviu a arte da capoeira pela primeira vez quando observava ainda sem saber o Mestre Espirro Mirim. Encantado com os movimentos executados pelo Mestre Espirro e a convite de um amigo começou a praticar a capoeira. No projeto coordenado por Mestre Espirro, haviam aproximadamente 100 crianças e muitas desviaram o caminho para a criminalidade e as drogas, outros pararam com a pratica da capoeira para seguirem outras profissões. CM Narcelio esta no grupo que fizeram da capoeira sua profissão além da filosofia de vida. CM Narcelio foi uma das crianças resgatadas pela capoeira e hoje leva seu conhecimento para o Brasil e para o  mundo. 

 A exemplo de um pai, Mestre Espirro sempre amparava seu alunos mas necessitados, um fato muito bonito aconteceu quando o Mestre percebeu que na época CM Narcelio não tinha calcados e o levou para comprar sandálias. Nessa época CM Narcelio ainda não conseguia pronunciar o nome do Mestre e disse: "obrigado Mestre Esfirra". 
 Seguindo os passos de seu mestre, CM Narcelio ministra aulas em projetos sociais em escolas públicas  e em comunidades carentes de Fortaleza, sempre trabalhando em função da educação e respeito ao ser humano, além de ser procurado por capoeiristas do mundo para levar sua técnica, conhecimento e didática a academias internacionais de capoeira.    

terça-feira, 6 de maio de 2014

Manoel dos Reis Machado, Mestre Bimba.


Filho de Luiz Cândido Machado e Maria Martinha do Bomfim, Manoel dos Reis Machado, nasceu na Periferia do bairro de Brotas, no dia 23/11/1900. Recebeu de “batismo” o nome BIMBA, em decorrência de uma aposta feita entre a sua mãe e a parteira que dizia ser um menino. Surge aí o apelido BIMBA!
Mestre Bimba, iniciou a capoeira  aos 12 anos de idade. O primeiro local onde treinou capoeira era  conhecido como  Estrada dos Boiadeiros no bairro da Liberdade,  seu primeiro mestre foi o Africano Bentinho capitão da Companhia de  Navegação Baiana. O curso teve a duração de 04 anos e  o método era a capoeira antiga, esta mesma capoeira ele conseguiu ensinar por 10 anos, o local das aulas era conhecido como “Clube União em apuros”, no bairro da Liberdade (bairro este habitado por pessoas na sua maioria de etnia negra). No ano de 1929, Manuel dos Reis Machado com sabedoria exemplar resolveu desenvolver um estilo diferente da capoeira Angola, fazendo a junção do Batuque com a capoeira de Angola, surge aí a Capoeira Regional que ano á ano vem sempre desenvolvendo mudanças  mais eficientes, como forma de luta.
Em 1932 fundou sua primeira academia no bairro do Engenho Velho de Brotas. Oficialmente a primeira academia de capoeira a ter seu alvará de 
funcionamento datado de 23 de Junho de 1937. Neste mesmo ano, fez á primeira apresentação do seu trabalho para o interventor general Juraci Magalhães, onde havia presentes autoridades civis, militares entre outros  convidados ilustres.  Em 1939, ensinou capoeira no Quartel do CPOR. Em 1942 instalou sua segunda academia . Em 1949, o escritor Monteiro Lobato o conheceu e lhe dedicou o conto Vinte e dois de Marajó, que conta a história de um marinheiro capoeirista.Em 1953, Mestre Bimba se apresentou para o presidente Getúlio Vargas, este declarou ser a Capoeira o único esporte verdadeiramente nacional.



Como a capoeira não era bem vista aos olhos da sociedade, Mestre Bimba resolveu registrá-la como Centro de Cultura Física Regional, localizada na Rua Francisco Muniz Barreto. 01 – Pelourinho. Em 1972, realizou a última formatura do centro de cultura física regional, nesta formatura o Mestre Vermelho 27 foi o orador.
A.BA e D.B. (antes de Bimba e depois de Bimba). Assim podem ser entendidas as mudanças sofridas pela capoeira no início de século. Antes de Bimba, a luta era ilegal, passível de punição pelo Código Penal, discriminada pela burguesia como coisa de malandro, de escravo fujão. Os capoeiristas sequer sonhavam em sobreviver (no sentido de trabalho e fonte de renda) dessa manifestação popular. Bimba rompeu com este ranço. Deixou as funções de carroçeiro, trapicheiro, carpinteiro, doqueiro, carvoeiro para abraçar a capoeira e o seu instrumento mais ilustre, o berimbau.
Mestre Bimba acreditava que a capoeira tinha que se renovar para não ser engolida pelas lutas estrangeiras. A preocupação, apesar de à primeira vista soar bairrista, tinha razão de ser. Até hoje, são lutas como o boxe americano e o judô japonês que circulam na mídia, nas Olimpíadas, lotando estádios e enriquecendo seus atletas, empresários e patrocinadores. Lutando incessantemente para que a capoeira fosse reconhecida como a legítima arte marcial brasileira, Mestre Bimba criou a Capoeira Regional, jogo que ganhou este batismo pela aversão do mestre a estrangeirismos, fazendo questão de chamá-la de "Luta Regional Baiana". A Capoeira Regional é um estilo menos ritualístico do que a capoeira tradicional, conhecida como angola.
Os golpes introduzidos por Mestre Bimba facilitavam a defesa pessoal quando do embate com praticantes de outras lutas, como as artes marciais importadas muito populares no Brasil nas décadas de 30 e 40. Nessa época, desafiou todas as lutas e consagrou-se como primeiro capoeirista a vencer uma competição no ringue, quando o público incentivava com o grito de guerra "Bimba é bamba!".
Em 1973, Mestre Bimba, por motivos financeiros, foi embora da Bahia, sob acusação de que os "Poderes Públicos" não teriam lhe dado o devido valor, e no ano seguinte a sua partida, no dia 05 de fevereito de 1974 ,em Goiânia, Mestre Bimba veio a falecer vítima de um derrame cerebral. Mestre Bimba morreu aos 73 anos, sem presenciar a profissionalização da capoeira que ajudou a criar. "Meu pai morreu de banzo (tristeza), por não ver a capoeira respeitada", revela o filho Demerval machado, o Mestre Formiga.


Fonte:
ASSOCIAÇÃO DE CAPOEIRA MESTRE BIMBA
http://www.capoeiramestrebimba.com.br/mestre_bimba.html

Vicente Joaquim Ferreira, Mestre Pastinha

Mestre Pastinha

Pastinha, descendente de mãe baiano e pai espanhol, nascido na cidade de Salvador – Bahia. Começou a capoeira devido a um incidente ocorrido quando tinha 08 anos de idade. Um velho mestre que se chamava Benedito, viu Pastinha, que era um garoto franzino, apanhando de um garoto mais velho, então decidiu ensinar-lhe o jogo da capoeira e as mandingas da capoeiragem. Assim todos os dias o menino ao invés de empinar arraia, tradição muito comum entre os jovens naquela época resolveu desistir e ir para casa do mestre aprender a mistura de dança, luta, brincadeira e malicia. O resultado não podia ser diferente, nunca mais apanhou de ninguém veio á crescer e tornou-se um dos principais nomes da capoeira Angola.
Fez de tudo um pouco na vida foi pedreiro, serviu a Marinha de Guerra do Brasil, foi pintor, músico, entregador de jornais, mas seu principal prazer foi ensinar a capoeira , os segredos e os fundamentos.
Foi um verdadeiro mestre dentro e fora das rodas de capoeira. Estava sempre de bom humor, descontraído, bom pai irmão, amigo e um verdadeiro mestre.
Em 1910, após sair da marinha começou sua frase de professor, tendo como seu primeiro aluno Aberê, que foi um exímio capoeirista, sua academia localizava-se no Largo do Cruzeiro de São Francisco.Em 1941 Mestre Pastinha fundou o centro esportivo de capoeira angola que situava-se no Largo do Pelourinho casa 19. Um antigo sobrado de aspecto muito agradável, logo após aconteceu uma reforma da qual ninguém tinha conhecimento, pediram sua saída informando que logo após ele retornaria ao local.


pastinha e alunos


Nunca mais ouviu-se sua voz no sobrado, nem as rodas de capoeira que lá aconteciam. Mestre Pastinha não retornou mais e morreu na escuridão de um quartinho localizado no Pelourinho.Outros mestres de Capoeira daquela época vieram á merecer destaque entre eles podemos citar:
Antonio Carlos Moraes (Mestre Caiçara)
João Pereira dos Santos (Mestre João Pequeno)
João Oliveira dos Santos (Mestre João Grande)


Pastinha



CAPOEIRA ANGOLA... CAPOEIRA MÃE

O aluno praticante da Capoeira Angola busca compor os seus movimentos com os do adversário formando um jogo de capoeira bem próximo jogado dentro, neste jogo se usa uma variação de movimentos muito expressivo e ao mesmo tempo certeiros. A movimentação exigida pela capoeira oferece uma grande variedades de recursos aplicáveis ás diferentes situações dos jogos que se desenvolve continuamente, é o espaço da roda que o capoeirista tem para mostrar sua superioridade levando seu adversário a se perder no seu próprio jogo.
A capoeira angola é bem teatral, o contexto do jogo muda, a expressão facial do capoeirista de angola também muda podendo conter várias expressões tais como: raiva, malicia, sagacidade, ingenuidade, cansaço, é um jogo de muita beleza, muita plasticidade, muita humildade.

Fonte:
ASSOCIAÇÃO DE CAPOEIRA MESTRE BIMBA

http://www.capoeiramestrebimba.com.br/mestre_pastinha.html

quinta-feira, 1 de maio de 2014

Professor Thomas Silva


     O Professor Thomas, nasceu em 01 de janeiro de 1985. Iniciou a prática e estudo da capoeira aos oito anos de idade no Grupo Cordão de Ouro em Fortaleza-Ce, com contramestre Narcélio. Ministrou dezenas de cursos e workshops da capoeira “miudinho” criada por mestre Suassuna em Fortaleza e estados do Brasil. Participou efetivamente de inúmeros projetos sociais em escolas municipais nos Conjunto Industrial, Cidade Nova, Aracapé, Siqueira e Novo Horiente.
    Estabeleceu o Grupo Cordão de Ouro e a sua filosofia da capoeira na cidade de Quito no Equador, ajudando assim a disseminar a cultura popular brasileira em outro pais da América Latina.
     Esta a frente da criação do Projeto CAPOEIRA NA ESCOLA - ESCOLA DE OURO em Fortaleza  – Ce, com o objetivo de levar a cultura e a pratica da capoeira para as crianças do ensino fundamental e médio das escolas municipais da cidade.