Um belo trabalho do Instrutor Mine Mestre com as crianças de Pacatuba - CE.
sexta-feira, 23 de maio de 2014
quinta-feira, 22 de maio de 2014
Narcelio Noe Bandeira dos Santos - Contra Mestre Narcelio
Sou Cordão de Ouro,
Sou Cordão de Ouro,
Sou cordão de Ouro,
"Dendezin" Cordão de Ouro...
CM Narcelio Bandeira
Contra Mestre Narcelio começou a prática da capoeira na década de 90 em projetos sociais direcionados a crianças carentes na cidade de Fortaleza- CE. Quando criança, próximo de sua casa, viu e ouviu a arte da capoeira pela primeira vez quando observava ainda sem saber o Mestre Espirro Mirim. Encantado com os movimentos executados pelo Mestre Espirro e a convite de um amigo começou a praticar a capoeira. No projeto coordenado por Mestre Espirro, haviam aproximadamente 100 crianças e muitas desviaram o caminho para a criminalidade e as drogas, outros pararam com a pratica da capoeira para seguirem outras profissões. CM Narcelio esta no grupo que fizeram da capoeira sua profissão além da filosofia de vida. CM Narcelio foi uma das crianças resgatadas pela capoeira e hoje leva seu conhecimento para o Brasil e para o mundo.
A exemplo de um pai, Mestre Espirro sempre amparava seu alunos mas necessitados, um fato muito bonito aconteceu quando o Mestre percebeu que na época CM Narcelio não tinha calcados e o levou para comprar sandálias. Nessa época CM Narcelio ainda não conseguia pronunciar o nome do Mestre e disse: "obrigado Mestre Esfirra".
Seguindo os passos de seu mestre, CM Narcelio ministra aulas em projetos sociais em escolas públicas e em comunidades carentes de Fortaleza, sempre trabalhando em função da educação e respeito ao ser humano, além de ser procurado por capoeiristas do mundo para levar sua técnica, conhecimento e didática a academias internacionais de capoeira.
terça-feira, 20 de maio de 2014
Como surgiu o Jogo do Miudinho.
“Miudinho não é angola, miudinho não é regional......Miudinho é um jogo manhoso, é um jogo de dentro......é um jogo legal...”
Arthur Neto
Nas décadas de 1970 e 1980, a capoeira passou por um período de grande expansão e popularização em todo país, conseguindo um status muito grande no Brasil e no exterior.
Começaram a emergir vários benefícios até então inexplorados, como a inserção da capoeira nos currículos das instituições de ensino; o desenvolvimento das metodologias de treinamento; o crescente reconhecimento social da capoeira. A ampliação dos mercados potenciais de trabalho resultou na aplicação da capoeira em trabalhos de grande valor social, como a adaptação para alunos especiais, à reintegração de crianças e jovens marginalizados e a capoeira para a "terceira idade". Ao lado dos benefícios, vieram também os prejuízos - as desfigurações alcançadas pela formação de jovens "mestres" e, principalmente pela exacerbação da agressividade, descambando para a violência.
Durante este período, Mestre Suassuna, preocupado com o rumo que a capoeira vinha tomando, começou a relembrar a capoeira que jogava no fim da década de 50. Então, ele elaborou seqüências de treinamento que fixavam essa movimentação que aprendeu, vivenciou e ensinou. Colocou o seu estilo plástico e rico em movimentações, desenvolveu um toque e alguns elementos que, após um processo que durou mais de quinze anos ficou conhecido como Jogo do Miudinho.
O nome nasceu de uma brincadeira nos treinamentos, aonde o mestre dizia pra seus alunos que deveriam jogar mais próximo, e eufórico gritava: - É pra jogar miudinho!!!
Na década de 90, passou e trabalhou essas seqüências para seus mais novos discípulos que, com uma capoeira rica e vigorosa, ficou conhecida como a “Geração Miudinho”. Com simpatizantes no mundo todo o Mestre Suassuna e seu miudinho ganham adeptos que constantemente freqüentam sua academia, no bairro Santa Cecília em São Paulo, para aprender seus segredos e mandingas do jogo da capoeira.
O nome nasceu de uma brincadeira nos treinamentos, aonde o mestre dizia pra seus alunos que deveriam jogar mais próximo, e eufórico gritava: - É pra jogar miudinho!!!
Na década de 90, passou e trabalhou essas seqüências para seus mais novos discípulos que, com uma capoeira rica e vigorosa, ficou conhecida como a “Geração Miudinho”. Com simpatizantes no mundo todo o Mestre Suassuna e seu miudinho ganham adeptos que constantemente freqüentam sua academia, no bairro Santa Cecília em São Paulo, para aprender seus segredos e mandingas do jogo da capoeira.
FONTE: http://cordaodeourosantacatarina.blogspot.com.br/
terça-feira, 6 de maio de 2014
Toques de Berimbau
Toque é o nome dado aos diferentes ritmos tocados pelo berimbau nas rodas de capoeira, abaixo estão descritos os toques de Capoeira Angola e Regional:
TOQUES DE CAPOEIRA ANGOLA
Angola
São Bento Pequeno de Angola
São Bento Grande de Angola
TOQUES DE CAPOEIRA REGIONAL
Idalina
Amazonas
Iúna
Banguela
Regional de Bimba
Santa Maria
Cavalaria
TOQUES DE CAPOEIRA ANGOLA
Angola
São Bento Pequeno de Angola
São Bento Grande de Angola
Idalina
Amazonas
Iúna
Banguela
Regional de Bimba
Santa Maria
Cavalaria
Manoel dos Reis Machado, Mestre Bimba.
Filho de Luiz Cândido Machado e Maria Martinha do Bomfim, Manoel dos Reis Machado, nasceu na Periferia do bairro de Brotas, no dia 23/11/1900. Recebeu de “batismo” o nome BIMBA, em decorrência de uma aposta feita entre a sua mãe e a parteira que dizia ser um menino. Surge aí o apelido BIMBA!
Mestre Bimba, iniciou a capoeira aos 12 anos de idade. O primeiro local onde treinou capoeira era conhecido como Estrada dos Boiadeiros no bairro da Liberdade, seu primeiro mestre foi o Africano Bentinho capitão da Companhia de Navegação Baiana. O curso teve a duração de 04 anos e o método era a capoeira antiga, esta mesma capoeira ele conseguiu ensinar por 10 anos, o local das aulas era conhecido como “Clube União em apuros”, no bairro da Liberdade (bairro este habitado por pessoas na sua maioria de etnia negra). No ano de 1929, Manuel dos Reis Machado com sabedoria exemplar resolveu desenvolver um estilo diferente da capoeira Angola, fazendo a junção do Batuque com a capoeira de Angola, surge aí a Capoeira Regional que ano á ano vem sempre desenvolvendo mudanças mais eficientes, como forma de luta.
Em 1932 fundou sua primeira academia no bairro do Engenho Velho de Brotas. Oficialmente a primeira academia de capoeira a ter seu alvará de
funcionamento datado de 23 de Junho de 1937. Neste mesmo ano, fez á primeira apresentação do seu trabalho para o interventor general Juraci Magalhães, onde havia presentes autoridades civis, militares entre outros convidados ilustres. Em 1939, ensinou capoeira no Quartel do CPOR. Em 1942 instalou sua segunda academia . Em 1949, o escritor Monteiro Lobato o conheceu e lhe dedicou o conto Vinte e dois de Marajó, que conta a história de um marinheiro capoeirista.Em 1953, Mestre Bimba se apresentou para o presidente Getúlio Vargas, este declarou ser a Capoeira o único esporte verdadeiramente nacional.
Como a capoeira não era bem vista aos olhos da sociedade, Mestre Bimba resolveu registrá-la como Centro de Cultura Física Regional, localizada na Rua Francisco Muniz Barreto. 01 – Pelourinho. Em 1972, realizou a última formatura do centro de cultura física regional, nesta formatura o Mestre Vermelho 27 foi o orador.
A.BA e D.B. (antes de Bimba e depois de Bimba). Assim podem ser entendidas as mudanças sofridas pela capoeira no início de século. Antes de Bimba, a luta era ilegal, passível de punição pelo Código Penal, discriminada pela burguesia como coisa de malandro, de escravo fujão. Os capoeiristas sequer sonhavam em sobreviver (no sentido de trabalho e fonte de renda) dessa manifestação popular. Bimba rompeu com este ranço. Deixou as funções de carroçeiro, trapicheiro, carpinteiro, doqueiro, carvoeiro para abraçar a capoeira e o seu instrumento mais ilustre, o berimbau.
Mestre Bimba acreditava que a capoeira tinha que se renovar para não ser engolida pelas lutas estrangeiras. A preocupação, apesar de à primeira vista soar bairrista, tinha razão de ser. Até hoje, são lutas como o boxe americano e o judô japonês que circulam na mídia, nas Olimpíadas, lotando estádios e enriquecendo seus atletas, empresários e patrocinadores. Lutando incessantemente para que a capoeira fosse reconhecida como a legítima arte marcial brasileira, Mestre Bimba criou a Capoeira Regional, jogo que ganhou este batismo pela aversão do mestre a estrangeirismos, fazendo questão de chamá-la de "Luta Regional Baiana". A Capoeira Regional é um estilo menos ritualístico do que a capoeira tradicional, conhecida como angola.
Os golpes introduzidos por Mestre Bimba facilitavam a defesa pessoal quando do embate com praticantes de outras lutas, como as artes marciais importadas muito populares no Brasil nas décadas de 30 e 40. Nessa época, desafiou todas as lutas e consagrou-se como primeiro capoeirista a vencer uma competição no ringue, quando o público incentivava com o grito de guerra "Bimba é bamba!".
Em 1973, Mestre Bimba, por motivos financeiros, foi embora da Bahia, sob acusação de que os "Poderes Públicos" não teriam lhe dado o devido valor, e no ano seguinte a sua partida, no dia 05 de fevereito de 1974 ,em Goiânia, Mestre Bimba veio a falecer vítima de um derrame cerebral. Mestre Bimba morreu aos 73 anos, sem presenciar a profissionalização da capoeira que ajudou a criar. "Meu pai morreu de banzo (tristeza), por não ver a capoeira respeitada", revela o filho Demerval machado, o Mestre Formiga.
Fonte:
ASSOCIAÇÃO DE CAPOEIRA MESTRE BIMBA
http://www.capoeiramestrebimba.com.br/mestre_bimba.html
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